ÓPERAS COM TEMAS BRASILEIROS NO AGUARDO DE MAIS ENCENAÇÕES

ÓPERAS COM TEMAS BRASILEIROS NO AGUARDO DE MAIS ENCENAÇÕES

31 de julho de 2016 Off Por admin

Nem só de “O GUARANI”, e de “MARIA TUDOR”, “LO SCHIAVO” e “JOANNA DE FLANDRES” , todas de autoria do grande maestro e compositor Carlos Gomes, deveria viver a ópera brasileira. Dezenas de óperas com temática brasileira, compostas desde o final do século XIX até os dias atuais, algumas jamais encenadas, de vez em quando são apresentadas para serem apreciadas pelo grande público:

a ópera brasileiro ARTEMIS DE ALBERTO NEPOMUCENO

– “MOEMA”, de Delgado de Carvalho;

– “JARA”, de José Cândido Gama Malcher;

– “IDÁLIA”, de H.E.Gurjão;

– “BUG JARGAL”, de José Cândido Gama Malcher

a ópera brasileiro BUG JARGAL  de Gama Malcher

– “A NOITE DO CASTELO”, de Carlos Gomes;

– “ARTEMIS”, de Alberto Nepomuceno

– “CONDOR”, de José Cândido Gama Malcher;

– “YERMA”, de Heitor Villa-Lobos;

– “PEDRO MALAZARTE”, de Camargo Guarnieri;

– “O CHALAÇA”, de Francisco Mignone;

– “OLGA”, de Jorge Antunes;

– “JUPYRA”, de Francisco Braga;

a ópera brasileira João Guilherme Ripper DOMITILA

– “O CAIXEIRO DA TAVERNA”, de Guilherme Bernstein;

– “DOM CASMURRO”, de Roberto Miranda;

– “A TEMPESTADE”, de Roberto Miranda;

– “O CONTRATADOR DE DIAMANTES”, de Francisco Mignone

– “PORANDUBA”, Edmundo Villani-Côrtes;

– “O ANJO NEGRO”, de José Guilherme Ripper;

– “A REVOLUÇÃO DAS CRIANÇAS”, de Eduardo Seincman;

– “ELISA”, de Heitor Villa-Lobos;

– “O ENIGMA DE CAIM”, de Eduardo Guimarães Álvares;

– “LAMPIÃO”, de Marlos Nobre;

a ópera y MAGDLENA Villa Lobos

– “O SEMINARISTA”, de José Cândido Gama Malcher;

“ “IDÍLIO”, de José Cândido Gama Malcher;

– “A CEIA DOS CARDEAIS”, de Iberê Lemos;

– “ALMA”, de Cláudio Santoro;

– “UM HOMEM SÓ”, de Camargo Guarnieri;

– “MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS”, de Francisco Mignone;

a ópera YERMA de Villa Lobos

– “TIRADENTES”, de Manoel Joaquim de Macedo;

– “MALAZARTE”, de Oscar Lorenzo Fernandes;

– “AUTO DA COMPADECIDA”, de José Siqueira;

– “A ÚLTIMA PRAGA”, de João Guilherme Ripper;

a ópera brasileira MALAZARTE de orcar lorenzo fernandes

– “DOMITILA”, de João Guilherme Ripper;

– “A DESCOBERTA DO BRASIL”, de Ãngelo Minelli;

– “CAFÉ”, de Mário de Andrade;

– “MAGDALENA”, de Heitor Villa-Lobos;

“O REI QUE NINGUÉM VIU”, de Alexandre Travassos;

e várias outras.

A ÓPERA

a ópera brasileira Theatro são Pedro

A ÓPERA é uma modalidade de espetáculo teatral, geralmente um drama inteiramente cantado acompanhado por orquestra musical que toca ao vivo. Corais de vozes também compõem o rol de elementos que tornam este tipo de espetáculo realmente notável. Pode também ter intercalado diálogos dramatizados ou narrativos.

Arte cênica, Dança, Cenários, Adereços Adequados, Figurinos, são companheiros obrigatórios de afinados cantores e cantoras, tenores, barítonos, sopranos, e donos de outros timbres de voz típicos, que necessariamente precisam trabalhar arduamente por anos para afinar seus  dotes vocais, através da orientação de mestres do erudito, muitas vezes, em longas jornadas no exterior.

a ópera brasileira OLGA de Jorge Antunes

As orquestras que fazem acompanhamento ao vivo são, da mesma forma, compostas de dezenas de músicos de altíssimo nível, que tiram performances excepcionais de instrumentos musicais caríssimos.

Os textos dramáticos cantados das óperas precisam ser ensaiados até a exaustão, muitas vezes com elenco em dobro, ao menos nos papéis de destaque, pois os tenores e as sopranos precisam cuidar de não danificar suas cordas vocais. Daí que dezenas e dezenas de artistas estão envolvidos na execução de cada obra, as quais também ensaiaram por meses, até dominarem totalmente a peça.

Por isso, as OPERAS tratam-se de representações ostentosas, impressionantes. E de produções  de elevado custo, caríssimas, sempre deficitárias em suas bilheterias.

a ópera brasileira theatro municipal do Rio de janeiro

Não encontramos muitas óperas brasileiras em cartaz. As famosas e controvertidas leis de incentivo á cultura (federais, estaduais, e municipais), que, segundo os mais recentes noticiários, conseguem destinar bilhões para o segmento, são imprescindíveis para tornar possíveis essas grandes manifestações culturais. Alguns aperfeiçoamentos quanto aos critérios de aprovação de projetos “culturais”, de modo a proporcionar a encenação de mais óperas brasileiras, seriam muito bem vindos (ao invés de serviram  para bancar de forma recorrente uma meia dúzia de artistas privilegiados, que gostam de viajar para Paris, tirar fotos em suntuosas festas e restaurantes em Nova York e em Hollywood exibindo suas taças de champagne, e desfilarem em carrões, à custa do dinheiro obtido pelas tais leis que os ajudam a levar a cabo a sua produção de suas, em alguns casos, discutíveis versões de “cultura” (autobiografias, filmes pessoais, shows com planilhas de custos inchadas e custos superdimensionados (os quais, curiosamente, possuem ingressos caríssimos, apesar da ajuda de verbas oficiais de milhões de reais), casamentos seus ou de parentes, etc., etc., e etc…)

a ópera brasileira theator municiapl de são paulo